Glossário

Amostra: É qualquer subconjunto de uma população.

Arranjo familiar: Representa os membros da família, consanguíneos ou não, residentes no mesmo domicílio.

Atividade da Vida Diárias (AVD): São considera as atividades básicas relacionadas ao autocuidado e que, quando há limitação em realizar, requem a presença de um cuidador para auxiliar o idoso na realização das mesmas. São elas: Alimentar-se, banhar-se, vestir-se, mobilizar-se, deambular-se, ir ao banheiro e manter controle sobre suas necessidades fisiológicas.

Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD): São as atividades mais complexas que indicam a independência do indivíduo dentro da comunidade. São elas: Utilizar meios de transporte, manipular medicamentos, realizar compras, realizar tarefas domésticas leves e pesadas, utilizar telefone, preparar refeições e cuidar das próprias finanças.

Autorização de Internação Hospitalar: O documento de coleta de dados é a AIH  que é utilizada em toda a rede própria, filantrópica e privada conveniada. Existem dois tipos de AIH: a AIH do tipo 1, emitida no início da internação do paciente, e a AIH do tipo 5, ou de continuidade, utilizada quando a internação se prolonga além do tempo permitido pela AIH 1 que são de 45 dias, esta tem duração máxima de 30 dias e podem ser emitidas quantas forem necessárias.

Causa Básica: É a doença ou afecção que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte; ou as circunstâncias do acidente ou violência que produziu a lesão fatal.

Censo demográfico: Coleta informações sobre funções físicas, como enxergar e ouvir, funções motoras e funções mentais. O objetivo principal é identificar a população com algum tipo de deficiência. Não é voltada especificamente para os idosos. No Brasil, o responsável pelos censos demográficos é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Caderneta de Saúde da Pessoa idosa (CASAPI): A CASAPI atua como instrumento de empoderamento do idoso porque é, antes de tudo, um instrumento de informação adequada ao idoso sobre sua própria saúde. Somente com informação adequada o idoso pode tomar livremente suas decisões.

Coeficiente/Taxa: Os Coeficientes ou Taxas são razões entre o número de ocorrências de um evento e o número total (número de ocorrências e número de não ocorrências). Representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população (que pode ser a população do país, estado, município, população de nascidos vivos, de mulheres, etc.). No numerador ficam os casos (doença, incapacidade, óbito, indivíduos com determinada característica etc. – é um subconjunto do denominador) e no denominador, a população sob risco (de adoecer, de se tornar incapacitado, de morrer etc).

Compressão da Morbidade: Essa expressão da demografia e da epidemiologia, refere-se ao fenômeno que acontece quando a idade média das pessoas ao ficarem doentes aumenta e maior proporção da população fica doente a idades mais avançadas. Para analisar a compressão da morbidade podemos utilizar a proporção de internações potencialmente evitáveis por faixa etária.

Compressão da Mortalidade (retangulação da curva de sobrevivência humana): É o aumento da idade média de morte e a redução da variabilidade da idade a morte. Para acompanhamento da compressão da mortalidade utiliza-se distribuição percentual dos óbitos por faixa etária (mortalidade proporcional por idade).

Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde (CSAP): São agravos na saúde cuja morbidade e mortalidade podem ser reduzidas através de uma atenção primária oportuna e eficaz.  A lista de CSAP, baseada na Classificação Internacional de Doenças – CID10, representa eventos que poderiam ser evitados, em sua totalidade ou em parte, pela presença de serviços efetivos de saúde em um dado período.

Contagem da População: É o cálculo quantitativo do número de pessoas em uma dada região, cidade ou estado de um determinado país.

Contrato Organizativo da Ação Pública (COAP): O Contrato Organizativo da Ação Pública é um instrumento da gestão compartilhada que tem a função de definir entre os entes federativos as suas responsabilidades no SUS, permitindo, a partir de uma região de saúde, uma organização dotada de unicidade conceitual. No COAP ficam fixadas as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com relação às ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de saúde, os critérios de avaliação de desempenho, os recursos financeiros que serão disponibilizados, a forma de controle e fiscalização da sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde.

Dados: São sinais que não foram processados, correlacionados, integrados, avaliados ou interpretados, compreendem a classe mais baixa do conhecimento e incluem os itens que representam fatos, textos, números, gráficos, imagens estáticas, sons, segmentos de vídeo analógicos ou digitais etc. Neste sentido, será conhecimento não processado – e, portanto, um dado – todo aquele que o receptor não interpretar, não colocar sua subjetividade no processo, independentemente de ter recebido ou não tratamento estatístico.

Declaração de Nascido Vivo (DN): A DN deve ser preenchida para todo nascido vivo no país. Nela estão contidas tanto informações da mãe quanto do nascido vivo.

DATASUS: O Departamento de Informática do SUS, DATASUS foi criado para informatizar das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), dentro de diretrizes tecnológicas adequadas, é essencial para a descentralização das atividades de saúde e viabilização do Controle Social sobre a utilização dos recursos disponíveis. O DATASUS disponibiliza informações que podem servir para subsidiar  análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde. A informação é fundamental para a democratização da Saúde e o aprimoramento de sua gestão. (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php)

Declaração de óbito: É um documento padrão no Brasil e é bastante similar ao utilizado na maioria dos países da região latino-americana, já que sua elaboração está baseada nas recomendações de comitês específicos da Organização Mundial da Saúde. Considera-se documento padrão já que a informação coletada é a mesma para todas as pessoas no país, independente da condição social da idade, do caráter público ou privado, do hospital onde acontece o óbito, entre outros. Para sepultar uma pessoa no Brasil é obrigatório registrar no cartório o óbito. A DO se apresenta “devidamente” preenchida e assim se obtêm a Certidão de Óbito. Esse documento é de grande utilidade para os familiares realizarem trâmites, tais como: inventários, fechamento de contas bancárias, entre outros.

DCNT: São Doenças Crônicas Não Transmissíveis, entre as quais: acidente vascular cerebral, infarto, hipertensão arterial, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) constituem um sério problema de saúde pública, sendo responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo.

Direito à informação: O direito à informação é condição de todos os direitos sociais e políticos existentes, sendo um direito fundamental individual e coletivo que visa a instrumentalizar o exercício da cidadania. Além disso, o direito à informação é um princípio básico do controle social, por meio do qual o povo exerce algum controle sobre a ação da Administração, elaborando, acompanhando ou monitorando as ações da gestão pública.

Direito à Saúde: No Brasil, a saúde foi incluída no rol do art. 6° da Constituição Federal de 1988 sendo, portanto, um direito social. Assim, a Constituição considera a saúde como premissa básica para o exercício da cidadania, ao lado dos direitos à educação, ao trabalho, à moradia, à alimentação, ao lazer, à segurança, à previdência social e a proteção à maternidade e à infância.

Direitos: Direitos são obrigações exigíveis frente ao Estado, que tem o dever de promove-los e protege-los. A Constituição Federal de 1988, inspirada nos parâmetros da social-democracia, pretende implantar um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça. Esta postura está em consonância com uma constituição que considera como fundamento do Estado e da própria sociedade a dignidade humana (art 1º, III, CF).

Direitos Sociais: Direitos Sociais são aqueles que visam garantir aos indivíduos o exercício e usufruto de direitos fundamentais (no Brasil enumerados no art. 5° da Constituição Federal, quais sejam: direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade), para que tenham uma vida digna.

Envelhecimento ativo: É o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ?cam mais velhas. (OMS, 2005). A verdade é que as pessoas de mais idade, mesmo aquelas que apresentam alguma doença ou vivem com alguma necessidade especial, podem continuar a contribuir ativamente para seus familiares, companheiros, comunidades e países.

Envelhecimento dos idosos: é o aumento do contingente dos idosos com idades mais avançadas. O processo pode ser observado através dos indicadores Esperança de Vida em idades mais avançadas e Proporção de idosos com 85 anos e mais.

Envelhecimento Populacional: É um processo social definido a partir da estrutura etária da população onde há um aumento da proporção de pessoas de 60 anos, ampliando sua participação relativa no total da população.

Escolaridade: É uma medida que resume as oportunidades de mobilidade social ao longo da vida, uso de serviços de saúde, adesão a programas de prevenção e outras condições que favorecem o envelhecimento com qualidade (Noronha, Andrade, 2005; OMS, 2005). A escolaridade é uma variável muito usada para o estudo da desigualdade e iniquidade social.

Esperança de vida: É o número médio de anos que uma pessoa ao nascer pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento.

Esperança de vida ao nascer (ou expectativa de vida ao nascer): Este indicador mede o número médio de anos de vida esperados para um recém-nascido, mantido o padrão de mortalidade existente na população residente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Este indicador é calculado a partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número de indivíduos de uma geração inicial de nascimentos que completou 60 anos de idade (l60). Determina-se, a seguir, o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração desde os 60 anos (T60) até a idade limite.

Esperança de vida aos 60 anos: Indica o número médio de anos de vida esperados para uma pessoa ao completar 60 anos de idade, mantido o padrão de mortalidade existente na população residente, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Este indicador é calculado a partir de tábuas de vida elaboradas para cada área geográfica, toma-se o número de indivíduos de uma geração inicial de nascimentos que completou 60 anos de idade (l60). Determina-se, a seguir, o tempo cumulativo vivido por essa mesma geração desde os 60 anos (T60) até a idade limite.

Estatuto do Idoso: O Estatuto do Idoso coloca a capacitação de recursos humanos como condição da efetivação dos direitos à saúde e à vida, aos quais o idoso tem, de acordo com esta lei, prioridade. A necessidade de treinamento dos profissionais de saúde é reiterada ainda mais uma vez quando é posto que “As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.”

Estimativa: Valor numérico estimado obtido a partir de uma determinada amostra.

Feminização da população: É o excedente de mulheres, em relação aos homens, na população observada. Pode ser observada através da razão de sexo.

Ficha Individual de Notificação (FIN): É a ficha que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.

Fonte de informação: Os dados podem ser obtidos por meio de diferentes origens, é comum chamarmos de fonte de informação. Prontuários médicos, fichas da atenção básica, relatórios médicos, declaração de óbito, caderneta do idoso entre outros são exemplos de fontes de informação em saúde. Nem sempre uma fonte de informação pode ser considerada um sistema de informação.

Funcionalidade: É um termo que engloba as funções do corpo, atividades e participação do indivíduo na vida familiar e na sociedade.

Incapacidade Funcional: É um termo que inclui deficiências, limitação de atividades ou restrição na participação.

Indicador: Os indicadores são medidas-síntese que contêm informações relevantes sobre determinados atributos e dimensões de uma atividade e podem ser usados como guia para monitorar e avaliar eventos (Ripsa, 2008). A construção de um indicador é um processo que pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados.

Indicador de saúde: Os indicadores de saúde revelam a situação de saúde (ou um aspecto dela) da população ou de um indivíduo; são formulados a partir de dados referenciados no tempo e espaço e pela sua forma de organização e apresentação, facilitam a análise e o olhar sobre a realidade, através de sua simples leitura ou através do acompanhamento dos dados no tempo. Os indicadores de saúde expressam numericamente o estado da saúde de uma população, em um determinado momento.

Indicadores Complementares: São referências para pactuação de metas não obrigatórias para as regiões, tendo em vista as prioridades de cada ente federativo, expressas nos seus planos de saúde. Cada ente federativo poderá, por meio do consenso tripartite na região, complementar a lista desses indicadores de acordo com as necessidades da região de saúde. (Este é um Indicador do COAP).

Indicadores Comportamentais: Os indicadores comportamentais medem as atitudes, práticas, comportamentos bem como fatores biológicos individuais que podem influenciar a ocorrência de doenças e agravos à saúde. (Este é um Indicador determinante da saúde).

Indicadores Contextuais e ambientais: Os indicadores ambientais são aqueles que mostram a relação entre o meio ambiente e as condições de saúde de uma determinada população. (Este é um Indicador determinante da saúde).

Indicadores de Acesso aos serviços de saúde: São indicadores sobre a utilização dos meios oferecidos pelo setor público para atender às necessidades de saúde da população e Sobre a capacidade dos indivíduos de obter os serviços necessários no lugar e momento certo. (Este é um indicador de serviços de saúde.)

Indicadores de Adequação: Medem o grau com que os cuidados com a saúde prestados aos indivíduos estão baseados no conhecimento técnico-científico existente. (Este é um indicador de serviços de saúde.)

Indicadores de Bem-estar: Um índice de bem-estar, ou de qualidade de vida, é por excelência um indicador que busca agregar diferentes dimensões da realidade para que se perceba, de forma aproximada, as condições de vida de determinado grupo ou de toda a sociedade (Filho & Gomes, 2010). (Este é um Indicador de condições de saúde).

Indicadores de condições de saúde: A mensuração do estado de saúde de uma população se faz, principalmente, através da observação de eventos que expressam a “não-saúde”: morte (mortalidade) e doença (morbidade). Assim, a quantidade de pessoas que morrem e a quantidade de pessoas que adoecem, em uma determinada população, durante um determinado período, são usadas como medida da saúde daquela população, naquele período.

Indicadores de Efetividade: Os indicadores de efetividade medem o grau em que a assistência, os serviços e as ações de saúde atingem os resultados esperados. Compreende a análise das causas consideradas evitáveis de mortalidade e de internação. (Este é um indicador de serviços de saúde.)

Indicadores de Estado funcional: Os indicadores de estado funcional medem as limitações no desempenho das funções corporais e na realização de atividades cotidianas típicas. (Este é um Indicador de condições de saúde).

Indicadores de Financiamento: São indicadores referentes às formas de financiamento dos serviços de saúde. (Este é um indicador de serviços de saúde.)

Indicadores de Morbidade: Os indicadores de morbidade trazem a idéia da intensidade com que acontece uma doença numa população, medem a freqüência de ocorrência de casos novos e o predomínio dos casos existentes. (Este é um Indicador de condições de saúde).

Indicadores de Mortalidade: Os indicadores de mortalidade são calculados pela taxas ou coeficientes de mortalidade. Representam o “peso” que os óbitos apresentam numa certa população. (Este é um Indicador de condições de saúde).

Indicadores de serviços de saúde: Estes indicadores são utilizados para avaliar o sistema de saúde através da mensuração da parte física dos estabelecimentos de saúde (como a quantidade de funcionários e o número de leitos disponíveis), analisando o esforço operacional de alocação de recursos humanos e financeiros para a produção de resultados que sejam satisfatórios para a obtenção de melhorias efetivas de bem-estar e saúde para a população.

Indicadores Demográficos: Além da mortalidade, as grandes variáveis demográficas são a natalidade, a fecundidade e as migrações. Os indicadores mais usados são a esperança de vida ao nascer, fecundidade, natalidade, a estrutura etária e a distribuição por sexo da população. As grandes variáveis demográficas são a natalidade, a fecundidade, as migrações e a mortalidade. A simples divisão da população nas faixas etárias permite estimar demandas: em países com predomínio da população jovem, haverá maior procura por serviços de saúde materno-infantil, pré-natal e unidades de ensino fundamental; em países em que a população encontra-se envelhecida, haverá maior necessidade de serviços de atenção cardiovascular e medicamentos de uso contínuo, por exemplo. (Este é um Indicador determinante da saúde).

Indicadores determinantes da saúde: As informações sobre os determinantes da saúde possibilitam explicar a tendência da saúde de um grupo populacional específico e entender as diferenças das condições de saúde entre os diferentes grupos sociais que compõem uma determinada sociedade. São mensurados fatores ambientais, fatores socioeconômicos, características da comunidade e das famílias e fatores individuais.

Indicadores Específicos: São referências para pactuação de metas obrigatórias para as regiões de saúde onde forem identificadas as necessidades específicas. (Este é um Indicador do COAP).

Indicadores Socioeconômicos e de Fragilidade social: São indicadores relacionados aos aspectos sociais e econômicos da população, considerados significantes para a formulação das estratégias municipais. (Este é um Indicador determinante da saúde).

Indicadores Universais: São referências para pactuação das metas comuns e obrigatórias para todas as regiões de saúde. O IDSUS, os Indicadores do Pacto pela Vida e de Gestão e as políticas prioritárias foram os critérios orientadores para a definição desses indicadores. Os indicadores universais substituirão os indicadores do Pacto pela Saúde e serão obrigatórios para a pactuação das metas municipais até a assinatura do COAP, quando estes passarão a compor os conteúdos da parte II do respectivo contrato. (Este é um Indicador do COAP).

Índice: Os Índices são medidas frequentemente usadas para comparar grupos de dados relacionados entre si, sendo possível avaliar as variações ocorridas ao longo do tempo e as diferenças entre os lugares. Eles não se constituem em medida alguma, mas são indicadores de comportamento ou de tendência de uma ou mais variáveis componentes de um fenômeno.

Índice de Envelhecimento (IE): Indica a relação entre dois extremos de grupos etários. Ele é definido como a quantidade de idosos (60+) para cada 100 jovens menores de 15 anos de idade, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Índice de Massa Corporal (IMC): O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional utilizada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Seu cálculo é determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado de sua altura, em que a massa está em quilogramas e a altura em metros. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a tabela de IMC para idosos é diferente da tabela de IMC dos adultos, visto que após os 65 anos as pessoas costumam perder massa óssea, muscular e o corpo passa a acumular mais gordura.

Informação: É produto do processamento dos dados feito pelo ator social que o interpreta, correlacionando-os, integrando-os e avaliando-os a partir de sua matriz de conhecimento. A informação é fruto, desta forma, da interferência direta da subjetividade do receptor sobre os dados. Assim, a informação é resultado de uma transformação efetuada pelo receptor sobre os dados, tendo como base o pano-de-fundo cultural e social da pessoa que os interpreta.

Internações: É a permanência do paciente em alguma unidade de assistência hospitalar para tratamento de algum problema de saúde.

Lista de Notificações Compulsórias – LNC: É a lista de algumas doenças e agravos que levam ao preenchimento da Ficha Individual de Notificação (FIN), para abastecer o Sistema de Notificação de Agravos. A lista básica deve ser usada em todo o Brasil, mas cada Estado ou município pode incluir novos agravos que devem ser notificados. No quadro abaixo, estão listadas as doenças de notificação compulsória para todo o país.

Mobilidade Física: Está relacionada a capacidade de locomoção a medias distâncias, a mobilidade é um indicador mediador entre AVD e AIVD pois está relacionado a execução e atividades que exigem movimento, força e resistência. São elas: Transferência de cama para cadeira, levantar-se da cama ou cadeira, subir e descer escadas, caminhar cerca de 100 metros, caminhar cerca de 1 km.

Monitoramento de Políticas Públicas: O monitoramento de políticas públicas depende de um conjunto de práticas que visa ao acompanhamento e ao controle sistemático de uma determinada intervenção do poder público, com o objetivo expresso de verificar ou mesmo estabelecer a correlação entre o planejamento e a execução. Além disso, o monitoramento de políticas serve para ampliar os espaços de planejamento participativo, dando a um número maior de pessoas, ferramentas para interferir nas decisões sobre os investimentos realizados. Esse controle sistemático deve assegurar aos diversos grupos sociais a capacidade política de intervir em todos os componentes dos projetos e/ou programas em curso.

Morbidade: A morbidade refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde.

Morbimortalidade: Impacto das doenças e dos óbitos que incidem em uma população.

Mortalidade: A mortalidade refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo do tempo. Representa o risco ou probabilidade que qualquer pessoa na população poder vir a morrer.

Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS): são as instituições internacionais responsáveis pela geração e disponibilidade de informação de saúde dos países das Américas buscando melhorar suas condições de saúde. O acesso a informações de saúde de outros países possibilita comparações no nível nacional.

Pacto pela Saúde: O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de gestão - União, Estados e Municípios. A implementação do Pacto pela Saúde ocorre pela adesão de Municípios, Estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), que, renovado anualmente, substitui os anteriores processos de habilitação e estabelece metas e compromissos para cada ente da federação.

Pacto pela Vida: O Pacto pela Vida reforça no SUS o movimento da gestão pública por resultados, estabelece um conjunto de compromissos sanitários considerados prioritários, pactuado de forma tripartite, a ser implementado pelos entes federados. Esses compromissos deverão ser efetivados pela rede do SUS, de forma a garantir o alcance das metas pactuadas. Prioridades estaduais, regionais ou municipais podem ser agregadas às prioridades nacionais, a partir de pactuações locais. Os estados e municípios devem pactuar as ações que considerem necessárias ao alcance das metas e objetivos gerais propostos.

Per Capita: "Per capita é uma expressão latina que significa para cada cabeça. Ela é freqüentemente empregada no campo da Estatística para indicar uma média por pessoa de um dado valor, por exemplo renda."

Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária – (AMS): A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária investiga todos os estabelecimentos de saúde existentes no País, sendo público, filantrópico ou privado. Os dados da AMS revelam o perfil da capacidade instalada e da oferta de serviços de saúde no Brasil.

Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): Será uma pesquisa de base domiciliar, de âmbito nacional, a ser realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2013. A pesquisa traz na sua primeira edição, cujos dados foram coletados no ano 2013, um bloco especifico sobre a capacidades funcional dos idosos onde cada atividade da vida diária e instrumental são perguntadas separadamente, diferente da PNAD que são juntas. Os dados da PNS estarão disponíveis em breve.

População: É o conjunto de todos os elementos ou resultados sob investigação.

Prevalência: Número de casos clínicos ou de portadores existentes em um determinado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência do fenômeno.

Produto interno bruto (PIB): O Produto interno bruto representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região".

Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) no Brasil: Esse Plano tem como objetivo “promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas”. Neste Plano é priorizado o combate às DCNTs de maior magnitude, que são justamente as que constam no indicador proposto pelo COAP, e que correspondem a cerca de 70% das causas de mortes.

Política de Saúde: Política de saúde é a ação ou omissão do Estado diante das condições de saúde dos indivíduos e das populações e seus determinantes, bem como em relação à produção, distribuição, gestão e regulação de bens e serviços que afetem a saúde humana e o ambiente. (Paim e Teixeira, 2006)

Política Estadual do Idoso (Rio de Janeiro): A Política Estadual do Idoso do Estado do Rio de Janeiro, que entrou em vigor com a Lei Estadual 6.559/2013, atendendo preceitos da Lei Federal 8.842/94, objetiva assegurar a cidadania do idoso, por meio da criação de condições para a garantia dos seus direitos, de sua autonomia, da integração e da participação efetiva na família e na sociedade.  

Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa: Apresenta a diretriz de promoção do envelhecimento ativo e saudável, que tem entre as suas medidas a realização de ações motivadoras ao abandono do uso de álcool, tabagismo e sedentarismo, em todos os níveis de atenção. Essa política é mais incisiva na necessidade de melhorar o acesso e a qualidade da informação sobre envelhecimento para a melhoria da gestão em saúde do idoso. A política salienta que a informação em saúde, em especial os indicadores em saúde, deverão ser utilizados como instrumentos de acompanhamento e avaliação da política nacional. Esta política define que é de responsabilidade dos gestores – municipais, estaduais e federal – “estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e a avaliação do impacto da implantação/implementação desta Política”.

Política Nacional do Idoso: A Política Nacional do Idoso estabelece que “o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos.” Por este motivo é diretriz desta política o estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento. Mas a exigência não para na divulgação de informações para a população em geral, a necessidade de ampliação das informações sobre saúde do idoso se aplica principalmente aos próprios profissionais de saúde. Desta forma, também é diretriz da Política Nacional do Idoso a capacitação e reciclagem de recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços.

Políticas Públicas: Políticas públicas são conjuntos de ações desencadeadas pelo Estado com o objetivo de garantir direitos para toda a população ou para parte dela. De modo geral, podemos entender políticas públicas como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer” para efetivar direitos garantidos em lei. Ou seja, são um conjunto de sucessivas iniciativas, decisões e ações do Poder Executivo frente a situações sociais problemáticas e que buscam resolvê-las ou torná-las manejáveis. No caso de políticas assumidas em compromissos escritos, podemos determinar maneiras para monitorar o desenvolvimento da política.

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD): A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) é uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que, diferente do Censo, tem foco nas AVDS, AIVDS e mobilidade física da população idosa. O inquérito é composto por três questionários: o domiciliar, referente às características do domicílio, nos moldes do censo demográfico e da PNAD; o relativo a todos os moradores do domicílio, que dará continuidade ao Suplemento Saúde da PNAD; e o individual, respondido por um morador de 18 anos e mais do domicílio, selecionado com equiprobabilidade entre todos os residentes elegíveis, com enfoque às principais doenças crônicas não transmissíveis, aos estilos de vida, e ao acesso ao atendimento médico.

Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento: O Plano lista ações para a promoção da saúde e bem-estar na velhice considerando contextos nacionais e internacionais.

Plano de Ação Sobre a Saúde das Pessoas Idosas: O Plano de Ação sobre a Saúde das Pessoas Idosas, Incluindo o Envelhecimento Ativo e Saudável (OPAS, 2009) aponta como área estratégica a capacitação de recursos humanos necessários para atender as necessidades de saúde das pessoas idosas, definindo inclusive metas e atividades a nível regional e nacional.

Programa Nacional de Imunizações (PNI): Em 1973 foi formulado o Programa Nacional de Imunizações - PNI, por determinação do Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar as ações de imunizações que se caracterizavam, até então, pela descontinuidade, pelo caráter episódico e pela reduzida área de cobertura.

Proporção: A Proporção é a relação entre a frequência absoluta de determinado evento e o total de eventos da mesma natureza ocorridos na população e no período considerado. Os casos incluídos no numerador são também subconjuntos do denominador, mas não expressam risco. São usualmente apresentadas na forma de percentagens (x100).

Proporção de idosos: Indica o percentual de pessoas com 60 e mais anos de idade, na população total residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Proporção de idosos com 85 anos ou mais: Indica o percentual de pessoas com 85 e mais anos de idade, na população idosa residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Proporção de idosos com incapacidade funcional para atividades de vida diária: Este indicador é uma medida geral da limitação ou falta de autonomia para exercer atividades de vida diária, como alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro. Se a proporção de idosos com incapacidades for muito alta, isto indica que a população com 60 anos ou mais em determinado território merece atenção especial para a promoção de medidas que estimulem um envelhecimento ativo e saudável.

Proporção de idosos morando sozinhos: Indica a relação quantitativa entre a população de 60 anos ou mais que declara morar sozinha e a população idosa total em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Proporção de idosos residentes em domicílios na condição de outro parente: Este indicador expressa a proporção de idosos que vivem em um arranjo familiar ou domiciliar no qual não são chefes, nem cônjuges, o que pode indicar algum tipo de dependência, seja por falta de renda ou por incapacidade funcional. Ele é definido pela quantidade de idosos morando em domicílios na condição de outro parente para cada 100 idosos residentes em domicílios particulares permanentes, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Proporção de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde (ICSAP): Indica a proporção entre as internações por CSAP em relação ao total de admissões hospitalares, bem como o quociente entre o número de internações hospitalares e a população, seja total ou de grupos etários, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Proporção de óbitos por faixa etária (mortalidade proporcional por idade): Este indicador mede a participação dos óbitos em cada faixa etária, em relação ao total de óbitos. Ele é expresso pela quantidade de óbitos de uma determinada faixa etária para cada 100 óbitos de residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Razão: Uma razão é a relação entre dois números, onde o numerador e o denominador são elementos de mesma natureza e mesma dimensão, mas são de grupos excludentes, ou seja, o numerador não está incluído no denominador. A razão mede a relação entre eventos.

Razão de sexo: Indica a relação quantitativa entre os sexos, a partir do cálculo do número de homens para cada grupo de 100 mulheres na população residente em determinado espaço geográfico. Se igual a 100, o número de homens e de mulheres é equivalente; acima de 100, há predominância de homens e, abaixo, predominância de mulheres.

RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde: Congrega instituições responsáveis por informação em saúde no Brasil, com o objetivo de produzir subsídios para políticas públicas de saúde. Os produtos da Rede baseiam-se nos dados e informações gerados em parceria e referem-se tanto ao estado de saúde da população, quanto aos aspectos de natureza econômica e social que condicionam e influenciam a situação de saúde. (fonte: site RIPSA http://www.ripsa.org.br)

Risco: Do ponto de vista epidemiológico pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de um determinado evento relacionado à saúde, estimado a partir do que ocorreu no passado recente.

Sistema de informação em Saúde (SIS): O Sistema de informação em Saúde (SIS) e seus subsistemas compreendem um fluxo processamento dos dados a partir de instrumentos padronizados.  O SIS é responsável por consolidar as informações produzidas pelos serviços de saúde no SUS (como número de vacinas aplicadas, internações, consultas médicas etc.) assim como registra informações epidemiológicas fundamentais para análise da situação de saúde da população, como os óbitos e nascimentos.

Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso – (SISAP-Idoso): A finalidade principal do Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso – (SISAP-Idoso) é disponibilizar, de forma universal, indicadores de diferentes dimensões da saúde dos idosos relacionando-os com políticas públicas. Esse Sistema foi desenvolvido como uma iniciativa conjunta da Área Técnica da Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde e do Laboratório de Informação em Saúde (LIS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Sistemas de Informação Hospitalar (SIH/SUS): O Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) registra informações de internações de todos os hospitais da rede do SUS, seja ele privado conveniado, filantrópico ou público municipal, estadual e federal. O objetivo do SIH/SUS é transcrever todos os atendimentos que provenientes de internações hospitalares que foram FINANCIADAS PELO SUS, e após o processamento, gerarem relatórios para os gestores que lhes possibilitem fazer os pagamentos dos estabelecimentos de saúde.

Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB): O SIAB foi desenvolvido, em 1998, como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária, mais especificamente para uso do então Programa Saúde da Família, hoje denominado Estratégia de Saúde da Família. A equipe de saúde é o público alvo do sistema, ela mesma alimenta e ela mesma pode usar os dados gerados, por meio de relatórios, no processo de planejamento de ações.

Sistema de Informação Ambulatorial (SIA): Esse sistema foi implantado nacionalmente e tem como finalidade registrar os atendimentos, procedimentos e tratamentos realizados em cada estabelecimento de saúde no âmbito ambulatorial. O sistema é totalmente informatizado e nele são registrados dados de identificação da unidade de saúde e os procedimentos adotados (consulta, exames e especialidade, médica ou não médica). Entretanto não são registrados e armazenados os dados individuais de atendimento, impossibilitando a avaliação da assistência prestada a cada paciente, ao contrário do SIH/SUS. O SIA é um sistema sobre a produção de serviços do SUS, a partir dele podemos calcular indicadores sobre a produção do SUS.

Sistema de Informação do Programa de Imunização (SI-PNI): O Sistema oferece, na sua página eletrônica, o número de vacinados e a cobertura vacinal por faixa etária ou grupo de risco. A cobertura é calculada pela razão entre o número de vacinados sobre o quantitativo populacional.  O objetivo do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no Programa Nacional de Vacinação – PNI uma avaliação à eficiência do programa. O sistema contabiliza o número de imunos aplicados (doses de vacina).

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM): O Sistema de Informações em Saúde reúne as Declarações de Óbitos (DO) de todos os óbitos ocorridos no território nacional a cada ano. O SIM foi o primeiro sistema de Informações em Saúde criado no Brasil, em 1975 e é responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS. A informações do SIM estão disponíveis anualmente no site do DATASUS, há uma diferença de 2 anos devido ao complexo processo de agregação das declaração e óbito de todo o país.

Sistema de Nascido Vivos (SINASC): O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), foi implantado oficialmente a partir de 1990, com o objetivo de coletar dados sobre os nascimentos informados em todo território nacional e fornecer dados sobre natalidade para todos os níveis do Sistema de Saúde. O SINASC é baseado na Declaração de Nascido Vivo (DN).

Sistema de Notificação de Agravos (SINAN): O SINAN tem o objetivo de notificar de casos de doenças para o monitoramento e controle das doenças transmissíveis. Ele é alimentado pela Ficha Individual de Notificação (FIN), que é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal.

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD): O IBGE vem desenvolvendo o Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), onde cada tema investigado será parte de um sistema integrado de indicadores socioeconômicos e demográficos. O planejamento, a execução, a disseminação e a análise dos resultados das diversas pesquisas serão conduzidos de forma associada, otimizando recursos e facilitando o atendimento de novas demandas.

Taxa de fecundidade total: Indica o número médio de filhos nascidos vivos, tidos por mulher ao final do seu período reprodutivo, em determinado espaço geográfico.

Taxa de mortalidade infantil: Este indicador reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. Ele mede o número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. O DATASUS classifica o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20).

Unidades Básicas de Saúde (UBS): São locais onde você pode receber atendimentos básicos e gratuitos. Os principais serviços oferecidos pelas UBS são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.

Vigitel: Essa pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde tem o objetivo de monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e contribuir para a formulação de políticas públicas que promovam a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

Vulnerabilidade: Conjunto de fatores biológicos, epidemiológicos, sociais e culturais que determinam a ampliação ou a redução do risco e da proteção de uma pessoa ou de uma população em relação a uma determinada doença, condição ou dano.